Heinze lança iniciativa que pode ampliar irrigação no RS

O senador Luis Carlos Heinze – PP/RS, em parceria com o geólogo Rogério Porto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – e a Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul – SARGS realizou nesta terça-feira, 27, em Porto Alegre, uma reunião de apresentação de um programa de irrigação.

O projeto contempla a identificação e demarcação de 5.479 pontos de acumulação de água nas principais bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul. O geólogo responsável, Rogério Porto, explicou o objetivo do empreendimento. “Vamos fornecer informações sobre os pontos de acumulação. É preciso desmistificar a ideia de que o Rio Grande do Sul tem escassez de água. O que não temos é uma política de armazenamento da água que sobra no período das chuvas”, ressaltou Porto.

Os estudos serão viabilizados por meio de recursos de emenda parlamentar, encaminhadas por Heinze as prefeituras da região. A estimativa de custo é de R$ 12 por metro cúbico, que já conta com orçamento inicial. Heinze alocou R$ 800 mil que serão utilizados na identificação das bacias localizadas nas regiões da AMM, AMUFRON e AMUPLAN.

Heinze, que tem trabalhado na iniciativa há um ano, destacou o alcance do projeto. “Os pontos mapeados serão capazes de irrigar mais de 3,2 milhões de hectares de soja, milho, arroz, pastagens e outras culturas. É uma ferramenta que nos ajuda a combater a estiagem e até o excesso de água, se consideramos a exploração de pequenas centrais hidrelétricas”, afirmou o senador gaúcho.

Legislação
Heinze reforçou que está trabalhando na construção de mudanças legislativas que permitam a devida exploração do potencial hídrico da região, tanto na perspectiva dos açudes, quanto no barramento de rios. O PL 1282/2019, que foi aprovado pelo Senado no final do ano passado, é uma das alternativas mais promissoras. A expectativa é acelerar a votação na Câmara dos Deputados e garantir a construção de reservatórios em APP. “É preciso levar a ciência para combater os discursos radicais. Meio ambiente e produção caminham justos”, concluiu Heinze.

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