Rio Grande do Sul tem a promessa de novos leitos de UTI no enfrentamento à pandemia

“Não faltará dinheiro para leitos de UTI no enfrentamento à pandemia”. Com esta afirmação o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tranquilizou representantes dos hospitais gaúchos em videoconferência, na manhã desta terça-feira, 10, intermediada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP/RS).

De acordo com o ministro, como o orçamento 2021 ainda não foi aprovado, a orientação é de que sejam realizados empréstimos pelas instituições para suprir a necessidade referente aos leitos. “O governo vai pagar. Tudo o que precisar fazer para atender os brasileiros será feito. Podem colocar os leitos porque será pago “, enfatizou Pazuello.

Heinze, acompanhado dos representantes dos hospitais, apresentou os dados do estado. Ao todo 238 casas de saúde integram a rede, sendo responsáveis por quase 80% do atendimento do SUS. “Os números estão aí e estamos buscando soluções. Em 220 municípios a única opção hospitalar é uma Santa Casa ou um Hospital Filantrópico. Hoje temos mais de 100% de ocupação nos leitos clínicos e de UTI. São 8.401 pessoas internadas e 330 pessoas aguardando internação em uma UTI”, relatou o parlamentar, baseado nos dados apresentados na videoconferência.

Antes do início da pandemia, o Rio Grande do Sul possuía 933 leitos de UTI no estado. Hoje já são 3005 leitos. Heinze afirma que a ajuda do governo, no ano passado, foi fundamental, mas é preciso olhar novamente para os gaúchos devido ao crescimento da pandemia. “Tenho certeza que, mais uma vez, seremos atendidos. Além dos leitos falamos sobre o custeio das despesas. Seriam necessários recursos complementares aos já existentes, no montante de R$ 434,6 milhões, correspondente a seis meses de 2021 em ações de serviços de saúde para o enfrentamento da COVID-19, a serem pagos a cada uma das instituições hospitalares sem fins lucrativos do estado. Aporte mensal equivale a R$ 72,4 milhões”, completou Heinze.

Em relação a demanda de custeio, Pazuello não deu garantias e disse que analisará o pedido. Enquanto isso, o senador prometeu intermediar o assunto com a Casa Civil e a presidência da República.

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