Como fazer a Região Sul se desenvolver?

Sociedades que prosperam costumam ter algo em comum: a aposta em potencialidades regionais para se desenvolver. O ecossistema da inovação tornou o Vale do Silício a menina dos olhos dos Estados Unidos. Os parreirais fizeram da Serra Gaúcha uma potência vitivinícola. O turismo tornou Gramado um cartão postal do Brasil. Por que a Região Sul não pode seguir caminho semelhante?

O debate em torno disso passa pelo olhar atento aos potenciais locais. Há a Hidrovia do Mercosul, as belezas da Costa Doce e a riqueza das colônias. Tem a pesquisa agropecuária, que fornece alternativas para ampliar o cultivo de soja e milho nas terras baixas, já conhecidas pela boa produtividade de arroz. São setores que merecem estímulo e confiança para crescer. E é justamente para isso que tenho trabalhado junto ao governo federal!

Ao lado de empreendedores, estive no Ministério da Infraestrutura apresentando projeto para trazer até Rio Grande, via Hidrovia do Mercosul, cargas das regiões Norte e Nordeste do Uruguai. Trata-se de uma produção agrícola e florestal de mais de 1 milhão de hectares que pode ser escoada por aqui. Ainda sobre os terminais, tenho trabalhado junto à CCGL e aos governos para viabilizar a ampliação da capacidade de operação no embarque de grãos.

Em 2019, no primeiro ano do Governo Bolsonaro, foi concluída a dragagem do canal do Porto do Rio Grande. O calado com maior profundidade aumentou a competitividade, já que navios de maior parte agora podem atracar no cais gaúcho. As obras de duplicação da BR-116 estão avançando a partir da participação do Exército Brasileiro na execução de alguns trechos. Há muito sendo feito e outro tanto por fazer. 

Depois que a crise fiscal levou o Rio Grande do Sul e o Brasil ao fundo do poço, os últimos governos tiveram de se dedicar à recuperação estrutural das finanças públicas. Depois de estancar a sangria e ajustar as despesas, agora o passo é outro!

É hora de olhar para fora, para a vida real. Resolver os problemas das pessoas e incentivar quem produz. Chegou a hora de Estado e sociedade trabalharem na mesma agenda, trilhando um só caminho: o da retomada da economia, do crescimento e da geração de empregos.

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