O senador Luis Carlos Heinze – PP/RS – reuniu-se na segunda-feira, 13, com as equipes técnicas dos ministérios da Agricultura; da Integração; e do Desenvolvimento Agrário. Também participou da reunião que debateu a busca de soluções para a estiagem que se tornou frequente no Rio Grande do Sul, o presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Oliveira.
A experiência do “Juntos pelo Araguaia” foi o ponto central das discussões. O grupo, liderado pelo senador gaúcho, estuda a implementação de projetos de forma tripartite, com participação direta da iniciativa privada, similar ao realizado no estado de Goiás, pelo governador Ronaldo Caiado.
Ao longo do encontro foram debatidas propostas relacionadas a revitalização de bacias, conservação do solo, recomposição florestal e o armazenamento de água. Essa foi a segunda rodada de reuniões com o governo federal, provocada pelo gaúcho.
“Além do encontro com os ministros na segunda, reuni na sexta passada, especialistas e produtores da área central do RS para uma análise local mais detalhada. A ideia é dialogar com mais algumas regiões e produzir um plano piloto viável, tanto do ponto de vista técnico, como legal e econômico. O que não podemos permitir é que produtores e consumidores sigam pagando a conta de um problema crônico”, explica Heinze.
O PL 1282/19 foi elencado pelos técnicos do governo federal como uma das soluções que podem minimizar o impacto na produção rural, o que animou o senador, que batalha desde 2019 pela aprovação da proposição. “Precisamos de todo apoio possível, para que enfim seja autorizada a construção de reservatórios d’água em áreas de preservação permanentes – APP’s. Estamos desperdiçando água, em plena estiagem, por uma defasagem na legislação que precisa ser corrigida”, ressalta Heinze.
No Rio Grande do Sul, mais de 260 municípios decretaram situação de emergência em razão da estiagem. De acordo com a Embrapa na safra de 2021/2022 o estado perdeu R$ 32 bilhões, só na lavoura de soja.
Saiba mais: Juntos pelo Araguaia
Defesa Civil
Na segunda-feira, Heinze esteve na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para cobrar celeridade no andamento dos processos de reconhecimento de “estado de emergência”, bem como na liberação de recursos vinculados a segurança hídrica.