O senador Luis Carlos Heinze – PP/RS – participou da cerimônia de lançamento da consulta pública do edital de leilão da Nova Ferroeste, realizada nesta terça-feira, 21, em Curitiba. A iniciativa faz parte da movimentação do parlamentar para expandir a ferrovia de Chapecó até Passo Fundo, no norte do estado gaúcho.
A experiência paranaense, que está sendo realizada de forma inovadora, inclui a cessão onerosa por meio de autorização, consulta pública sobre o edital e pregão por meio da Bolsa de Valores – B3. “Estou aqui para conversar sobre a expansão da nova ferrovia até o Rio Grande do Sul. Entendo que o empreendimento pode reduzir os custos logísticos que hoje penalizam a produção gaúcha. Afinal, precisamos criar condições competitivas para atrair investimentos e promover o desenvolvimento do estado”, ressaltou Heinze.
A proposta que está sendo articulada pelo parlamentar inclui a revitalização de um trecho já existente entre Erechim e Passo Fundo e construção de um novo desde Erechim, até Santa Catarina. Heinze já levou a pauta para o Ministério da Infraestrutura e participou de reuniões com representantes do setor produtivo.
A FERROVIA – O traçado inicial da Nova Ferroeste prevê a ligação de 1.567 km entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul; ao Porto de Paranaguá, no Paraná. Com a incorporação de mais 263 quilômetros, a malha, a partir de Cascavel (PR), terá dois ramais ligando Foz do Iguaçu e Chapecó.
O lance inicial para concessão do projeto inicial é de R$ 110 milhões e a previsão de investimento total na obra, já somados os R$ 6,8 bilhões até Chapecó, é estimado em R$ 35 bilhões. A estimativa do senador é de que para operacionalizar os 180 quilômetros do Rio Grande do Sul, sejam necessários mais R$ 4,5 bilhões.
O estudo de viabilidade da Nova Ferroeste estima a geração de 375 mil empregos diretos indiretos, considerando o desenho original do projeto.
Cooperativas – a missão no Paraná rendeu, ainda, uma visita à sede do Sistema Ocepar, sendo recebido pelo presidente, José Roberto Ricken. Na ocasião, o parlamentar gaúcho fez questão de destacar, positivamente, o modelo de negócios desenhado pelo cooperativismo do Paraná.