O senador Luis Carlos Heinze – PP/RS – sugeriu ao Ministério da Saúde, por meio da indicação – INS 20/22 – a inclusão da parapsicologia na lista de recursos terapêuticos do Sistema Único de Saúde – SUS -, no âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC. O pleito é da Associação Brasileira de Parapsicologia.
A PNPIC foi instituída em 2006 e, atualmente, contempla 29 práticas terapêuticas baseadas em conhecimentos tradicionais que podem ser aplicadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas. Entre elas estão o reiki, aromaterapia, cromoterapia e yoga, entre outros itens da chamada medicina alternativa.
A parapsicologia é um método alternativo que trabalha a questão do subconsciente para tratar traumas, considerando a hipótese experimental de existências de vidas anteriores. O trabalho contempla telepatia, experiências fora do corpo, reprogramação mental e hipnose.
A indicação para o executivo, formulada pelo senador Heinze, surge diante de um contexto de crescimento da depressão em todo o país. A Pesquisa Nacional de Saúde – PNS – de 2019 apontou que 10% da população possui diagnóstico de depressão, 2,4% a mais que a pesquisa de 2013.
Impactos da Covid-19: dados da Organização Mundial de Saúde – OMS -, publicados em março deste ano, revelaram que a situação piorou em 2020. Houve crescimento de 27,6% nos casos de depressão grave no mundo. O relatório associa o agravamento ao cenário de pandemia da Covid-19 e a dificuldade de acesso aos serviços.
“As doenças de caráter emocional são de alta complexidade. Nesse sentido é importante incluímos todos os recursos disponíveis para que possamos, de fato, promover a saúde mental da população”, pontuou Heinze.