Senador Heinze é vítima de distorções em CPI da Pandemia

Durante a reunião da CPI da Pandemia, nesta terça-feira, 8, o senador Luis Carlos Heinze (PP/RS), mais uma vez, foi gravemente atacado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP). O senador gaúcho ao final de sua fala relembrou o encontro em que foi chamado de mentiroso pelo amapaense e pediu retratação. “Sou um homem de setenta anos e não sou mentiroso”, disse o gaúcho.

Randolfe respondeu com ironia dizendo que o senador contribui com a CPI com dados muito importantes, como os números que apontam a mortalidade no estado do Amapá e a citação da modelo de conteúdo adulto Mia Khalifa.

No entanto, o parlamentar da Rede/AP foi infeliz na citação. No que diz respeito a modelo líbano-estadunidense, já está amplamente divulgado e comprovado que a acusação é uma “fake news”. O senador não citou o nome de Mia, mas ao propagar o chamado “tratamento precoce” e a cloroquina, apresentou um caso verdadeiro, da empresa Surgisphere, que conduziu um teste publicado na revista científica “The Lancet” e que condenou o uso da substância contra a Covid-19. Logo após o estudo ser publicado, foi revelado que, entre os funcionários da Surgisphere, trabalhava uma atriz pornô e um escritor de livros de ficção científica.

Em relação ao índice de mortalidade do Amapá, Randolfe mais uma vez foge da realidade e ironiza sobre uma situação que não vai ao encontro da fala de Heinze. Veja a transcrição taquigráfica do pronunciamento do senador gaúcho: “Aqui, a política está acima da ciência, o que não deveria ser. Esquerda e direita tinham que estar juntas. O estado do senador Randolfe adota esse procedimento e tem a menor letalidade do País”. Esta é a comprovação de que Heinze falou no índice de letalidade e não de mortalidade como ironicamente foi acusado.

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