Ponte do Rio Ibicuí tem edital garantido pelo TCU

Não será cancelado o edital para construção da ponte do Rio Ibicuí, que liga Itaqui a Uruguaiana. A decisão foi do Tribunal de Contas da União, na última semana.

Através de audiências entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e TCU, o senador Luis Carlos Heinze conseguiu o entendimento entre as partes. A decisão do Tribunal é de que sejam realizados ajustes no edital pelo DNIT junto as empresas responsáveis. “Isto é uma grande conquista porque significa que não perderemos tempo elaborando um novo texto, novas pesquisas. Vamos corrigir os apontamentos e seguir o processo licitatório para conclusão da ponte”, destacou Heinze.
Os esforços para garantir a nova travessia sobre o Rio Ibicuí não são de agora. Heinze lembra que desde o primeiro mandato insiste para a liberação de recursos orçamentários para a construção da ponte. “A partir de 2009 nossas ações ganharam impulso. Em 2015 conseguimos aprovar uma emenda de nossa autoria, via Bancada Gaúcha, no valor de R$ 37,5 milhões. Infelizmente perdemos a verba por um problema verificado no edital de licitação 386/16, publicado em 2016”, lembrou.
ENTENDA: No dia 25 de julho de 2018, o Diário Oficial da União publicou o resultado de habilitação das empresas aptas para a construção da nova ponte. Das cinco empreiteiras que demonstraram interesse na obra, apenas duas atenderam as exigências do edital. As licitantes habilitadas foram os consórcios Nova Ponte Ibicuí e Ponte Ibicuí. No entanto, as empresas desclassificadas pelo DNIT – Aterpa, Triunfo e Consórcio HFTD – apresentaram recurso contra o resultado da licitação e, novamente, o dinheiro previsto nas emendas de Heinze apresentadas, via Bancada Gaúcha, ao orçamento de 2018, foi perdido.
No final do ano passado, mais uma vez, foi aprovada emenda proposta por Heinze no valor de R$ 10 milhões. A discussão judicial impediu o início das obras.
Em outra tentativa, Heinze apresentou o requerimento 3.666/17, dirigido a Casa Civil da Presidência da República e aos ministérios do Planejamento e dos Transportes, propondo a inclusão da obra no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.
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