Nesta segunda-feira, 11, o senador Luis Carlos Heinze – PP/RS – voltou a reunir lideranças políticas e empresariais ligadas ao segmento agropecuário do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para dialogar sobre a expansão da Nova Ferroeste. O desenho inicial da ferrovia irá ligar o Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá/PR. Um ramal, a partir de Cascavel, seguirá para Chapecó.
O encontro, presencial e virtual, teve como foco a arrecadação de recursos para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – EVTEA – do trecho que unirá o Oeste catarinense a Passo Fundo, passando por Nonoai, Erechim e Getúlio Vargas.
Durante o diálogo, o parlamentar gaúcho destacou a etapa que precisa ser vencida para que o projeto seja incorporado ao leilão, que já está em curso. “Devemos sonhar, mas trabalhar para gerar concretude é fundamental. Precisamos do EVTEA para que o Ministério da Infraestrutura consiga incluir o trecho do Rio Grande no processo da Ferroeste”, afirmou Heinze.
Ao final da reunião, a prefeita de Nonai, Adriana Perin – PP – ressaltou que irá instituir uma comissão para arrecadar recursos para o estudo, bem como apoiar a implementação do projeto.
Participaram da reunião representantes das federações das Indústrias – Fiergs – da Agricultura – Farsul – e do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul – Fecomércio -, as associações Gaúcha de Avicultura – Asgav -, Comercial, Cultural e Industrial de Erechim – ACCIE -, Comercial Industrial de Chapecó – Acic – e Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio de Passo Fundo – Acisa. Também estavam representados os sindicatos das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul – Sips -, e Rural de Passo Fundo, o Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul – Ciergs -, o Conselho da Agroindústria, a empresa JBS, Agroaraçá, Sindicarnes, as cooperativas Aurora, Cotrisal e Cooperalfa, Lat Kiformaggio e RGN Erechim, além dos prefeitos de Barão de Cotegipe, Getúlio Vargas, Nonai e São Valentim.
NOVO TRAÇADO: A proposta articulada pelo senador Heinze inclui a revitalização de um trecho já existente entre Erechim e Passo Fundo e a construção de um novo desde Erechim, até o vizinho estado catarinense.
O senador Heinze estima que para operacionalizar os 180 quilômetros do Rio Grande do Sul sejam necessários mais R$ 4,5 bilhões.