O senador Luis Carlos Heinze – PP-RS – esteve reunido nesta quarta-feira, 10, com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT –, Fabrício Galvão, para cobrar celeridade em três obras consideradas estratégicas para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul: a nova ponte sobre o rio Ibicuí, a hidrovia da Lagoa Mirim e a recuperação da ponte internacional Uruguaiana–Paso de los Libres.
Sobre a ponte do Ibicuí, o DNIT informou que o projeto apresentado estava em descompasso com normas atuais para pontes, mas se comprometeu a acelerar a atualização dos estudos, com estimativa de solução ainda no primeiro trimestre de 2026. A obra, orçada em cerca de R$ 200 milhões, é uma pauta antiga do senador, que desde 2015 destina recursos e acompanha o tema, após sucessivos entraves ambientais, falhas de edital e cancelamento de contratos. Heinze reforçou que “fazer essa travessia sair do papel é compromisso inegociável” e que seguirá monitorando cada etapa do processo.
Na hidrovia da Lagoa Mirim, Fabrício Galvão afirmou que o edital para a fase seguinte do empreendimento deve ser publicado já na próxima semana. Heinze lembrou que o projeto, negociado há décadas, é chave para ligar Brasil e Uruguai por via aquaviária, baratear o escoamento da produção e consolidar a primeira concessão hidroviária do país. O senador já havia cobrado, em reuniões anteriores, a publicação do edital e a contratação da batimetria, destacando que não descansará até ver o modal efetivamente concluído.
Em relação à ponte internacional Uruguaiana–Paso de los Libres, o DNIT comunicou que o processo de licitação está em fase de análise para escolha da empresa que irá executar o projeto e garantiu que os serviços de recuperação da estrutura serão executados. Heinze lembrou que a ligação é peça central para a logística de fronteira.
Heinze ressaltou que todas essas obras se somam a um quadro mais amplo de gargalos de infraestrutura no estado, que afetam diretamente a mobilidade, a competitividade das empresas e o escoamento da produção. Em outras reuniões com o DNIT, o senador já havia alertado que “o Rio Grande do Sul não pode mais esperar e jogar fora o esforço de quem produz”, cobrando do governo federal investimentos concretos e um cronograma claro para as entregas.
Ao final do encontro, o parlamentar destacou que continuará pressionando o órgão e acompanhando pessoalmente cada etapa. “Essas obras não são apenas reivindicações regionais: são projetos estruturantes para destravar o potencial produtivo do Rio Grande do Sul, fortalecer a integração com os países vizinhos e garantir mais desenvolvimento, emprego e renda para a nossa gente”, afirmou Heinze.
